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Em Chile

Circuito W – Patagônia Chilena

A incrível odisseia para chegar no destino final…

Começa assim: a passagem de ida para Punta Arenas/Chile é para o dia 23/04, mas agora vocês irão viajar dia 21/04… Não, péra! A viagem será dia 22/04 e nem é mais para o Chile, agora será para a Argentina! É o que tem pra hoje, pegar ou largar… :-/ Ah vá, e a gente achando que o difícil da nossa trip seria o completar o Circuito W na Patagônia Chilena….hahaha

Pessoal, se preparem que dessa vez o texto aqui será loooooooooongo… Se não estiver afim de saber todo o perrengue que foi para conseguirmos chegar ao Parque Nacional Torres del Paine na data certa, é só rolar a tela até Dia 1 – CIRCUITO W – PATAGÔNIA CHILENA e ir direto para quando enfim chegamos em Puerto Natales!

Mochilões no carrinho do aeroporto de Guarulhos/ São Paulo

Bem, no dia 20/04/18 estávamos bem tranquilos, separando calmamente tudo o que levaríamos para o nosso mochilão para o tão sonhado Circuito W. Estava colocando as coisas em cima da cama para facilitar a visualização, quando resolvo checar alguma informação no celular e vejo um e-mail do pessoal da Fantástico Sur dizendo que a LAN Chile estava em greve. O aviso era para as pessoas que fossem utilizar essa companhia dessem um jeito de tentar mudar o voo.

Como os refúgios do Parque Torres del Paine fecham no dia 30/04, poderíamos chegar para o início do circuito até dia 25, apenas um dia a mais que a data que havíamos combinado. Ou seja, DESESPERO TOTAL!

Meu Deus! O que fazemos? Começamos a ligar no atendimento da LATAM e a opção que tínhamos seria de um voo para o dia seguinte, mantendo a mesma rota… Beleza, arrumamos tudo na mesma noite e no dia seguinte pela manhã fomos para o aeroporto.

 

Tá achando que a odisseia acabou? Peraí que tem mais um pouquinho!

Chegando no aeroporto de Guarulhos, descobrimos que só teríamos garantia de chegar até Santiago, pois esse trecho era de responsabilidade brasileira. Uma vez em Santiago, teríamos que ter sorte e ficar tentando algum voo para Punta Arenas, pois como a greve era da LAN, estava afetando principalmente os voos internos chilenos.

De ônibus sem chance, a distância é muito grande e seria uma opção muito demorada, sendo que tínhamos data certa para chegar. Resolvemos não embarcar nessa “enrascada” e fomos para a lojinha da LATAM no aeroporto de Guarulhos para ver alguma opção viável.

Depois da atendente do balcão quase ficar louca dizendo que havia uma opção e em menos de um minuto essa opção já não existir mais, surgiu uma oportunidade de irmos para El Calafate (Argentina) e de lá darmos um jeito para chegar em Puerto Natales (Chile). Como eu já sabia que algumas pessoas fazem esse trajeto, nós aceitamos.

Só uma coisinha, a viagem era só para o dia seguinte, então bora pra casa de novo descansar um pouquinho, que amanhã o perrengue continua.

 

Agora é só alegria… será?

Dia seguinte começou, deixamos novamente a Panqueca (nossa cachorrinha) no hotelzinho e fomos para o aeroporto. Como a greve era apenas no Chile, nosso voo para Buenos Aires saiu na hora certa e foi uma excelente viagem.

Chegamos lá por volta das 21h e o voo para El Calafate sairia apenas as 9h do dia seguinte… Saímos para tomar uns drinks e comer umas empanadas no bairro Palermo e depois demos uma dormidinha (deitadinha por melhor falar, não consegui fechar os olhos) no chão do Aeroparque.

Acordamos, tomamos café da manhã – o tradicional tostado e um cappuccino – na Havana e pegamos nosso voo para El Calafate. Devido ao cansaço, milagrosamente consegui dormir o tempo inteiro (aprox. 3h de duração).

Vista para o Lago Argentino, desde a estrada que liga El Calafate até El Turbio.

Saímos do aeroporto e fomos para a cidade, pois já sabíamos que teríamos que buscar uma solução para irmos para Puerto Natales. Eu já havia entrado em contato por e-mail com as empresas de ônibus locais e sabia que nenhuma fazia esse trajeto na segunda-feira – adivinhem que dia que era?!? :-/

Entramos em algumas agências de passeio perguntando se faziam somente o traslado para lá e na maioria a resposta era que não. Nas duas que disseram que sim, o valor era absurdamente sem noção.

Por fim resolvemos perguntar para uma empresa de Remis qual seria o valor para nos levar até Puerto Natales e foi aí que descobrimos que não seria assim tão fácil… Eles poderiam nos levar somente até a fronteira chilena e de lá teríamos que nos virar (chamar um táxi chileno, pois ele não tinha permissão para rodar no Chile).

Putz… osso hein! Mas vamos lá, fazer o que? Pagamos USD250 (éramos 3 passageiros) para uma viagem de cerca de 4horas até uma cidade chamada El Turbio. Sim, também achamos muito caro. Como gastaríamos mais para comer, nos hospedar por ali e ainda pagar as passagens de ônibus, já encaramos o rombo no orçamento.

Como tava tudo tão difícil, creio que Deus ficou com pena da gente e mandou um super pôr-do-sol como brinde para a nossa viagem.

 

Por do sol visto da estrada de El Calafate até El Turbio

 

O motorista foi bem sacana com a gente, parou num posto de gasolina na cidade de El Turbio e disse que era ali que ficaríamos, pois era só nos informarmos que já estávamos perto da fronteira e então era só pegar outro táxi – tudo muito muito simples nos dizeres dele –> Só Que Não! Então, a partir desse momento se deu início mais uma odisseia!

 

Odisseia – O Desespero Final – Parte 2 

Entramos numa primeira agência de Remis que nos informou que a fronteira argentina mais próxima estava fechada por falta de energia elétrica, então como já era noite teríamos que ir para uma outra fronteira que tem seu acesso por uma estrada de terra e fica cerca de 40km mais distante e com o detalhe de que eles não nos levariam lá.

 

Duas fronteiras e um enigma

Fomos para outra agência de Remis, explicamos toda a situação e pedimos umas mil vezes a gentileza de alguém nos levar até essa fronteira. Aí que entendemos que não há somente uma, mas duas fronteiras, uma argentina e a outra chilena, separadas por uma distância de cerca de 1km (que até agora não entendemos se é terra de alguém ou de ninguém – aliás, acho que prefiro nem saber!).

Bem, o motorista dessa segunda agência disse que nos levaria (depois de muita insistência), mas teria que ser num carro particular, pois se ele fosse com o carro da companhia de remis não poderia circular entre as duas fronteiras… Ok, se é o que tem pra hoje, bora lá…. já que tá no inferno, abraça o capeta… não é esse o ditado???

 

Olha a sorte chegando…ela deve ter ficado presa na greve chilena também! Hahaha

Dessa vez nos custou 600 pesos argentinos e fomos lá para uma viagem digna de filme de suspense… Apenas um motorista que nunca vimos na vida, por uma estrada de terra, a noite… bem… graças a Deus deu tudo certo! Chegamos na fronteira argentina, descemos para carimbar os passaportes e quando olhamos para trás estava parando um ônibus da Bus-Sur com destino a Puerto Natales – olha lá Deus ficando com pena de nós outra vez! Rs

Conversei com o ajudante do motorista que disse que poderíamos esperá-los na próxima fronteira (a chilena) que de lá seguiríamos com eles. Carimbamos nossos passaportes, seguimos para a fronteira chilena onde nossas mochilas foram revistadas, também carimbaram nossos passaportes e ficamos esperando o tiozinho simpático que nos levaria para o tão esperado destino final.

A partir daí foi só notícia boa: além de nos levarem, não cobraram nada (demos uma “ajudinha” pro tiozinho), nos deram um lanchinho e nos deixaram na garagem da empresa, que era mais próxima do hotel do que a rodoviária! Entramos no hotel (Vendaval) e era bem melhor do que imaginávamos – super confortável, com ducha e cama ótimas! Descemos para jantar no restaurante do hotel mesmo (Bahia Mansa) e fomos surpreendidos – comida maravilhosa!

Estávamos merecendo né?? Só acho…. rs

 

Puerto Natales – até que enfim te conheci!

 

Mochilões no banco de uma rua em Puerto Natales

Dia 24/04 teve um ótimo início após uma noite muito bem dormida na super confortável cama do hotel e ficou melhor ainda quando vimos que o buffet de café da manhã era bem gostoso! Tá bom, tá bom, fui “obrigada” a comer dulce de leche logo cedo, mas faz parte das gulodices de viagem! Rs

Bora arrumar os mochilões para fazer check out e dar uma voltinha na cidade, pois no início da tarde já tínhamos que ir para a rodoviária.

Nessa voltinha pela cidade, vimos que descendo uma rua saía no mar (pertence ao Golfo Almirante Mont), fomos até lá para apreciar a vista – até que achamos uma parte da mureta escrito JUMP com as setinhas para cima… então, a partir desse momento viramos crianças muito felizes e ficamos pulando para tirar nossas fotinhos!

Panacotta de Calafate - Mesita Grande - Puerto Natales
Panna Cotta de Calafate – DIVINA!

Aproveitamos o banco que há em volta da pracinha principal da cidade e sacamos um pouco de pesos chilenos, pois tínhamos apenas pesos argentinos e dólares.

Compramos um gás de camping, pois levamos nosso Jet Boil para tomarmos bebidas quentinhas e fomos procurar um lugar para almoçar.

Resolvemos trocar o almoço por pizza e fomos muito felizes com essa escolha! O Mesita Grande é um lugar super legal. Eles dispõem de duas mesas comunitárias, a bebida é servida rapidamente, a pizza chega logo também (menos de 10 minutos) além de ser muito muito gostosa! Para sobremesa os meninos foram de Affogato (café com sorvete) e eu pedi a Panna Cotta de Calafate (frutinha local) – simplesmente inesquecível! Provem e depois me contem!

Passado o almoço é hora de pegar um táxi para irmos até a rodoviária, afinal tínhamos que chegar um pouco mais cedo do horário de partida do ônibus para pegarmos todos os voushers no quiosque que a Fantástico Sur tem lá dentro.

 

Pacote com a agência Fantástico Sur

Atendimento excelente da agência, quando chegamos o menino já sabia quem éramos, nos explicou tudo muito bem e entregou todo o material que precisaríamos pelos próximos dias dentro do parque. De brinde veio uma garrafinha de inox que usamos todos os dias para bebermos a melhor água de nossas vidas – água do degelo patagônico!!! 

Nós resolvemos fechar o pacote completo com a Fantastico Sur por indicação do nosso primo (que fez o W dois anos atrás) e para termos comodidade em relação a comida e a descanso, sendo assim, nosso pacote incluiu:

 

Full Board

Inclui nessa ordem: welcome drink, jantar, café da manhã e lunch box. Nessa ordem porquê sempre chegamos ao final da tarde nos refúgios e saímos logo após ao café da manhã, levando o almoço para comer no meio da caminhada. As comidas são ótimas, muito bem servidas e muito saborosas.

 

Cama armada

É a cama prontinha para você dormir, super bem feitinha e muito aconchegante. Com vários cobertores e se você precisar de mais é só pedir. Também está inclusa a toalha de banho. Quando você chega no refúgio, um funcionário sempre te acompanha para mostrar qual o seu quarto e sua cama.

 

Querendo saber o que levar para o Circuito W – Patagônia Chilena?

Temos um post dedicado a isso, clique aqui!

 

Indo para o Parque Nacional Torres del Paine

Ficamos esperando um pouquinho até que desse as 14h para a saída do nosso ônibus (viação Maria José) que nos levaria até o primeiro refúgio dentro do Parque Nacional Torres del Paine, que já havia sido pago junto com o pacote total do passeio.

A viagem foi bem tranquila e ao longo de grande parte do caminho é possível avistar as Torres do tamanho equivalente a unha do dedinho e fica uma comparação legal quando depois quando você chega aos pés dela (no nosso caso no primeiro dia de passeio) e tem noção da imponência daquelas três torres de granito gigantescas!

 

Vista de longe do Parque Torees del Paine

 

Após cerca de duas horas nós chegamos à portaria do Parque, fizemos o check in, ouvimos informações importantes sobre preservação e seguimos para um outro ônibus que nos levou até a porta do Refúgio Torre Central (ticket também incluso no pacote). Esse ônibus percorre uma distância de cerca de 5km da portaria Laguna Amarga até o Refúgio.

 

Dia 1 – CIRCUITO W – PATAGÔNIA CHILENA

Vista do Refúgio Torre Central - Circuito W - Patagônia Chilena

Que experiência legal, é a minha primeira vez num refúgio – ambiente bacana, cheio de gente com ótima energia! Chegamos por volta das 16:30h e não tinha muito o que fazer…então aproveitamos o desconto de 50% que estavam dando nos vinhos e degustamos um Sauvignon Blanc enquanto víamos pessoas chegando exauridas de tanto que já haviam caminhado – e a gente imaginando: daqui a poucos dias esse será o nosso resultado! Rs

O jantar foi servido e o salmão com purê de ervilhas estava muito saboroso, tomamos banho e fomos para uma salinha aquecida por uma lareira, onde tinham alguns jogos e aí dava início ao vício com a Maxi Tower (jogo onde você faz uma torre com bloquinhos de madeira e vai tirando um por um até cair). Jogamos algumas partidas, nos divertimos bastante e resolvemos ir dormir para descansar bem o corpo para o dia seguinte, para o nosso tão sonhado trekking pelo Circuito W – Patagônia Chilena.

Comentários do Refúgio Torre Central

Bem amplo, com aquecimento a gás no quarto (pra mim estava até quente demais para dormir), salinha aquecida com algumas opções de jogos, chuveiro quentinho, armário com tranca no quarto (leve seu cadeado).

Distância percorrida

Zero! O dia da chegada no Parque é para ser encarado como dia de relax.

 

Dia 2 – CIRCUITO W – PATAGÔNIA CHILENA

Acordei, fui ao banheiro para escovar os dentes e meu Deus, que água congelante! Vamos pensar que faz bem pra pele e “vamo que vamo”…rs. Café da manhã com bastante “sustança pra encher a pança” e agora é arrumar o mochilão, se agasalhar e começar nosso trekking. Saímos do refúgio e além do friozinho delícia, conseguimos ver o finzinho do amanhecer cor de rosa lindo da Patagônia.

 

Amanhecer no segundo dia do Circuito w - Patagônia Chilena

 

Trilha até o Refúgio El Chileno

Após os primeiros minutos de caminhada já estávamos passando ao lado do Hotel Las Torres, muito lindo e mega bem localizado. Passamos por uma pequena ponte e o cenário só melhorava – que lugar maravilhoso…mas, vamos lá que muita subida nos espera, essa foi minha primeira vez de caminhada com 10kg nas costas! Tem umas subidinhas bem puxadas nesse primeiro dia, mas é só parar um pouquinho para recuperar o fôlego e olhar para trás: Noooooooossa, que cenário!

 

Vista do Hotel las Torres - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Vale a pena cada dificuldade encontrada no caminho!

Logo começamos a andar numa trilha que vai beirando a montanha e à nossa direita fica um vale muito lindo. O caminho vai ficando cada vez mais alto até que depois começa a descer e acabamos ficamos ao lado do riozinho que antes víamos tão de cima, terminamos o cruzando passando por uma ponte.

Vale do Rio Ascencio

 

Nosso objetivo agora estava perto e era o seguinte: chegar no refúgio El Chileno, tomar uma bebida quentinha, deixar os mochilões e seguir somente com nossas mochilas de ataque até a o Mirante Base Torres. Achei melhor levar os bastões de caminhada, pois não sabia bem como era a trilha até lá – em breve saberíamos que foi uma sábia decisão minha! Rs

 

Trilha até o Mirante Base Torres

Subimos bastante, muitas pedras no caminho que formavam degraus bem altos, aí achamos um córrego atravessando nossa frente (bem estreito) e aproveitamos para encher as garrafinhas. Seguimos o caminho até que começamos encontrar um pouquinho de gelo e quando vimos já estávamos com neve na altura do joelho e SANTOS BASTÕES DE CAMINHADA!!

Subida para Mirador Base Torres - Circuito W - Patagônia Chilena

Estava muito frio, mas como estávamos fazendo bastante esforço e suando bastante, incrivelmente consegui manter minhas mãos quentinhas! Em relação aos pés, eu já tinha entendido que ficariam bem geladinhos mesmo…kkkk

 

Leve bastões de caminhada

Os bastões foram realmente fundamentais, pois durante toda a subida pela neve estava difícil de conseguir enxergar o caminho e saber qual a profundidade estaria o próximo passo. Foi bem difícil mesmo, mas quando começamos a nos questionar se valia a pena chegar até a base, se a vista de lá seria bem melhor do que já estávamos vendo dali (afinal se podia avistar as Torres ao longo de toda a subida).

Encontramos algumas pessoas que já estavam descendo nos dizendo para irmos em frente, que faltava bem pouco – cerca de 5 a 10 minutos –  e que a vista era deslumbrante. Realmente, a vista é de tirar o fôlego de tão incrível!

 

Mirador Base Torres - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Tem um lago na base, formado por água de degelo que tem uma cor azul impactante, só não ficou melhor na foto, pois o dia estava muito nublado. Deslizando os olhos um pouquinho para cima se nota a imponência das três Torres que aparecem e desaparecem o tempo todo com a passagem da névoa que estava forte naquele dia.

 

Almoço com uma vista inesquecível

Achamos uma pedra bem grande onde subimos para tirar as nossas fotos e aproveitamos para comer o lanche do Lunch Box – bem grande e delicioso por sinal! Almoço ao ar livre com uma vista maravilhosa – simplesmente inesquecível!

Não demoramos muito lá em cima, pois com o corpo em descanso, começamos a sentir muito frio. Descemos com bastante cuidado na parte com neve alta, afinal qualquer descuido poderia gerar alguma lesão e estávamos somente no primeiro dia de caminhada.

 

Para ter ideia de tempo de caminhada, do El Chileno até o Mirador Base Torres levamos 2:20h de ida (subida) e cerca de 2h para o retorno.

 

Voltamos pela mesma trilha e retornamos ao refúgio El Chileno para um bom banho e o merecido descanso. Depois que chegamos começou a chover mais forte (nós pegamos apenas um chuvisco no final da trilha), então acabou nem rolando ficar na salinha de uso comum, pois o pessoal dominou com roupas e tênis em frente à lareira.. rs.

Fomos direto para o refeitório e olha só que legal – o vinho também estava em promoção, duas garrafas pelo preço de uma! Aproveitamos a promoção e tomamos nosso vinho acompanhado pelas nuts que vieram no Lunch Box. Ficamos esperando servirem o jantar que também estava ótimo (salmão com arroz branco), o que sobrou do vinho nós colocamos em uma das garrafinhas e levamos para o almoço do dia seguinte.

Fazia muito frio no quarto, pois só havia aquecimento na salinha (que parecia mais uma lavanderia de tanta roupa estendida kkkkk), mas a cama era tão quentinha e o cansaço era tão grande que dormimos bem rapidinho.

 

Comentários do Refúgio El Chileno

Bem pequeno, aconchegante, banho bem quentinho, quarto muito gelado, comida ótima. Não sei dizer da salinha de uso comum, pois não consegui utilizá-la.

 

Distância percorrida

13km/ cerca de 6h

 

Dia 3 – CIRCUITO W – PATAGÔNIA CHILENA

Quase congelei meus dentes ao escová-los (sério, eles doeram… ☹) e já devo ter tirado a cara de sono na primeira lavada com aquela água estupidamente congelante! Café da manhã reforçado (torrada com ovos mexidos e depois pão com doce de leite), mochilão arrumado e bora caminhar rumo ao refúgio Los Cuernos.

O início da trilha é o mesmo trecho do caminho de ontem beirando o vale, até o ponto que se encontra uma plaquinha escrito “Los Cuernos – Atajo” e uma seta para a direita. Seguimos por aí e então começa a vista mais linda, na minha opinião, pois fomos o dia todo contornando o Lago Nordenskjold, simplesmente divino e somando-se a vegetação ao redor, nos fez parecer que estávamos no paraíso!

 

Paisagem com o Lago Nordenskjold ao fundo - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Quando achamos uma pedra onde dava para encostar, já aproveitamos para almoçar com direito a vinho gelado naturalmente e chocolate de sobremesa – chique né?!? Colocamos a capa de chuva na mochila e vestimos nosso casaco impermeável, pois já começava a garoar e a chuva depois foi ficando cada vez mais apertada.

 

Trilha tranquila, praticamente plana

Foi um dia de trilha bem tranquila, não exigiu muito esforço, quase nada de subida e com um cenário maravilhoso do início ao fim! A parte mais complicada foi onde tivemos que atravessar uma espécie de pântano – com os mochilões nas costas e o medo de molhar os pés e sentir muito frio depois, o cuidado fica mais do que redobrado!

Vista para o Lago Nordesnkjold - Circuito W - Patagônia Chilena

Chegamos ao refúgio bem molhados e gelados da chuva que nos acompanhou no terço final da caminhada. Fomos direto para o banho e aproveitamos para secar um pouco a capa da mochila,  nossos tênis e meias.

Bem legal o refúgio Los Cuernos, a parte do refeitório é bem grande e aproveitamos para jogar Maxi Tower (dessa vez com as regras corretas, depois que descobrimos! Kkkkk).

Tomamos nosso Pisco Sour de welcome drink e algumas cervejinhas até chegar a hora do jantar, que foi um filé de carne de porco com purê de ervilhas, tudo bem saboroso e muito bem servido.

Fazia muito, muito frio no quarto e essa cama não estava tão quentinha como a do dia anterior, então acabei dormindo com o casaco de plumas por cima do pijama.

 

Comentários do Refúgio Los Cuernos

Área bem grande do refeitório, banho bem quentinho, jogos disponíveis, quarto muito gelado, comida muito boa.

 

Distância percorrida

13km/ cerca de 8h

 

Dia 4 – CIRCUITO W – PATAGÔNIA CHILENA

Novamente com a sensação de dedos e dentes congelados durante a higiene matinal, hoje me faltou coragem para lavar o rosto… molhei um papel e dei uma limpadinha “a la banho de gato” antes de passar o protetor solar.

Vista para a Lago Pehoe - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Café da manhã tomado, mochilões arrumados e saímos ainda sem o sol ter despertado, pois a caminhada hoje é mais longa. Saímos as 8h do refúgio e ainda era noite, na Patagônia o amanhecer é mais tarde do que estamos acostumados por aqui.

Por sorte, logo começou a amanhecer e já dava pra enxergar melhor, pois a única lanterna de cabeça boa era a do meu marido. Eu não tinha lanterna de cabeça (erro total) e nosso amigo levou uma lanterna que ganhou em alguma night run que não iluminava nadica.

 

Camping do Italiano – deixar mochilões

Por um trecho, seguimos beirando um lago lindo! Nosso objetivo do dia era chegar no Camping do Italiano para deixar os mochilões e seguir somente com as mochilas de ataque para o Vale do Francês e Vale do Britânico.

Deixamos nossos mochilões lá como todos estavam fazendo, num tipo de barracão de madeira, onde havia três mesas grandes, algumas prateleiras e um suporte no teto para pendurar as mochilas também. Nos blogs que havíamos lido diziam que o ideal era procurar alguém do CONAF (órgão público responsável por esse camping) para guardar as mochilas, mas não havia ninguém lá, fora os turistas.

 

Rumo ao Valle del Francés – somente com a mochila de ataque

Seguimos para o Vale do Francês e foi bastante subida até lá. Chegamos bem cansados e aproveitamos para almoçar e sentar um pouquinho. Fazia muito muito frio lá em cima, acho que foi o momento que mais passamos frio na viagem. Tentamos fazer um time lapse, pois o lugar é incrível! Na hora não lembramos direito como ajustar a GoPro para fazer isso, então o vídeo ficou muito curtinho…

Vista incrível do Valle del Francés - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Apesar da vontade para ir até o Mirador Britânico ser grande, a prudência falou mais alto… seriam mais 5 horas de caminhada (ida e volta), com isso chegaríamos a noite no refúgio e como eu disse antes, era apenas um lanterna para três pessoas… ☹. Se arrependimento matasse… Por isso coloque uma ótima lanterna de cabeça na bagagem quando for pra lá, ok? ???? #FicaaDica

Capuccino e biscoitos no Camping do Italiano - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Como estava ventando muito gelado, começamos a descer antes que nosso corpo esfriasse demais. Nessa hora nossa meta era chegar no Camping do Italiano e aproveitar a área permitida para usar nosso Jet Boil para fazermos bebidas quentinhas para o nosso chá da tarde! Foi o único momento em que pudemos usar nosso equipamento, mas valeu muito a pena, foi uma hora muito gostosa!

 

 

Seguindo para o Refúgio Paine Grande

Saímos do Italiano com direção ao refúgio Paine Grande, para isso caminhamos por uma ponte pênsil que balançou bastante – adorei a experiência!!! Rs

 

Lago Skottsberg - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Beiramos o mesmo lago que vimos no amanhecer, agora pela outra margem, cheio de pinheiros em sua volta, que lugar maravilhoso – parecia com a região da Colúmbia Britânica! Sem muita dificuldade chegamos ao refúgio, Paine Grande – grande mesmo! Ambiente bem legal e cheio de gente.

Fomos tomar um banho para nos esquentar e que grande sacanagem… o chuveiro funciona com aquele botão temporizador que nem de pia… ou seja, a cada 30 segundos você tinha que apertar de novo para não ficar sem cair água… :-/ Entendo que seja pelo motivo de economia de água, mas que é um saco, isso é!

Fomos para o bar para tomarmos nosso “já amigo” Pisco Sour acompanhado das nuts que sobraram do Lunch Box e aproveitamos para fazer um brinde especial aos nossos 5 anos de casados! Após o jantar, que aliás hoje foi o menos gostoso, sentamos em frente a lareira e ficamos conversando até darem o toque de recolher, informaram que em meia hora as luzes se apagariam e todos deveriam ir para seus quartos.

Poxa, nem dá para acreditar que essa já é nossa última noite no Parque, como está passando rápido!

 

Comentários do Refúgio Paine Grande

Ambiente super amplo, bar separado do refeitório – bem  legal o ambiente, várias salas de convivência com lareira, comida não tão gostosa.

 

Distância percorrida

19km/ cerca de 8h

 

Dia 5 – CIRCUITO W – PATAGÔNIA CHILENA

Café da manhã reforçado como de costume, arrumamos os mochilões e deixamos guardados no refúgio para seguirmos somente com a mochila de ataque  para o Glaciar Grey. Saímos ainda estava escuro e nos esforçamos bastante para enxergar enquanto os primeiros raios de sol ainda não iluminavam o suficiente (olha a falta que fez a lanterna novamente).

Que visão divina, ainda com aquele lusco-fusco do amanhecer, a silhueta das montanhas e picos que circundam o refúgio e o lago logo ao fundo, meu Deus!!! Obrigada por ter caprichado tanto!

Silhueta do Refúgio Paine Grande ao amanhecer

 

A trilha começa bem plana, mas com muito vento (famoso vento patagônico) soprando forte contra a gente. A sensação de frio era bem forte e a caminhada era loooooonga. Como ontem não conseguimos ir até o Vale do Britânico, hoje foi o dia da nossa caminhada mais longa aqui no W, total de 22km.

Ver o dia amanhecendo em tons de rosa iluminando com seus primeiros raios o pico de uma montanha nevada – definitivamente não tem preço!

 

Amanhecer cor de rosa nas montanhas no caminho para a Laguna de Los Patos - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Que caminho maravilhoso, um frio de lascar, mas vale a pena cada momento.

 

Mirante Laguna de los Patos

Chegamos ao primeiro mirante, o da Laguna Los Patos e já dá para começar a avistar ao longe pequenos blocos de gelo desprendidos no lago.

Mirante Laguna los Patos - Circuito W

Nesse mirante estávamos a 210m de altitude, sendo que iniciamos o dia com 45m de altitude no refúgio. Seguimos, pois ainda faltavam 2/3 do caminho até o refúgio Grey.

Passamos por algumas pontes, por uma cachoeira e descemos pelas pedras do que seria um fiapo de riacho, formando degraus bem altos e nos fazendo dar cada passo com muita atenção, pois qualquer tropeço seria lastimável. Caminhamos muito. Muita diferença no tipo de solo e de vegetação conforme as horas passavam, uma mais linda que a outra.

Nos faltava pouco tempo para chegarmos ao Grey quando começamos a escutar um barulho toc-toc-toc, caminhamos em silêncio e conseguimos ver um pica-pau bem de pertinho, muito lindo com seu incrível penacho vermelho!

 

 

Seguimos pela trilha cercados de árvores altas e depois de mais um pequeno trecho chegamos ao Refúgio Grey, nem paramos, já seguimos para o Mirante do Glaciar Grey.

 

O Glaciar Grey

Impactante quando tivemos a primeira vista da geleira, tão de pertinho agora! E novamente que vista incrível para um almoço, cada um sentou numa pedra, colocou mais um blusa (fazia muito frio e com um vento fortíssimo), pegou o seu lanchinho e comeu o suficiente para ser um almoço bem rápido, pois não tava dando para aguentar tanto vento gelado no rosto. Tiramos algumas fotinhos e iniciamos o retorno.

 

Glaciar Grey - Circuito W - Patagônia Chilena

 

Dessa vez dei uma paradinha no refúgio Grey para um pipi stop e voltamos num ritmo um pouco mais lento, dado que a ida mais rápida nos deixou com bastante tempo para retornarmos com tranquilidade para o horário do catamarã. Estávamos bem cansados no retorno ao refúgio Paine Grande, mas a sensação que nos invadiu mesmo foi a de: Ahhhhhh, mas já acabou!?!?

 

Distância percorrida

22km/ cerca de 8h

 

Vista do Refúgio Paine Grande
Vista do refúgio Paine Grande

 

Despedida do Circuito W - Patagônia Chilena, com o Lago Pehoe ao fundo
Minha despedida ao Circuito W

Chegamos com um bom tempo de antecedência e ficamos esperando o horário do catamarã sair. Fomos para o bar tomar alguma coisa para matar o tempo e como começou a dar fome, então resolvemos pediu uma pizza – eca! Não foi uma boa ideia… #FicaaDica para não pedir pizza lá!

Já era hora de dar tchau a esse lugar estupendo e a despedida é em grande estilo – o catamarã navega por um lago azul caribe, que sensação maravilhosa!

Retornamos a Puerto Natales com o ônibus da viação Maria José novamente. Chegamos no hotel, tomamos o merecido (e necessário) banho e dormimos muito bem!

 


 

De volta a Puerto Natales

Ficamos novamente no Hotel Vendaval e que delícia acordar sem horário pra nada! Tomamos um café da manhã bem demorado, ficamos conversando e enrolando mesmo.

Quando resolvemos sair para dar uma volta, abrimos a porta e voltamos para dentro – tinha começado a nevar! Tava bem frio mesmo, não tinha muito o que fazer na cidade, pois era domingo e quase nada abre.

Fomos para um café próximo do hotel e tomamos uma cerveja, beliscamos umas empanadas e já aproveitamos para comprar umas lembrancinhas da viagem – compramos um Milodón de pelúcia muito fofinho pro nosso sobrinho!

Depois almoçamos uma carne bem gostosa no restaurante Asador Patagónico. A sobremesa foi um sorvetinho numa padaria bem pequeninha quase ao lado do restaurante. Ficamos dando umas voltas pela cidade para passar o tempo e a noite saímos para comer uma pizza na Pizzeria Nápoli, bem gostosa!

Amanheceu o dia 30/04 e novamente ficamos um tempão tomando café da manhã, pois não tinha muito o que fazer até dar a hora da nossa viagem de ônibus para Punta Arenas (15h). Demos uma caminhada, passamos pela galeria de artesanato, compramos mais uma lembrancinha e fomos almoçar para irmos para a rodoviária logo após.

Indo para Punta Arenas

Fomos com a viação Bus-Sur, os ônibus são ótimos, bem novos e confortáveis. A viagem é bem tranquila, são três horas vendo a mesma paisagem por uma estrada praticamente sem curva alguma – então se tiver facilidade para dormir em ônibus: Vá fundo! Rs

Uma avenida em Punta Arenas

Ficamos hospedados no hotel Best Western em Punta Arenas, que fica a um minuto a pé da rodoviária. A localização do hotel é boa, pois fica perto do comércio e de restaurantes, então fizemos tudo a pé mesmo.

A única coisa que não foi muito legal é que nosso quarto estava bem abaixo do restaurante Panorámico, que fica na cobertura e tem uma vista bem legal, mas que fez uma barulheira enquanto só queríamos descansar… Em compensação, a vista do restaurante rendeu o pôr do sol mais lindo que já vi na minha vida.

 

O por do sol mais lindo da minha vida

 

Por do sol fantástico em Punta Arenas - Patagônia Chilena

 

Um lugar legar para ir a noite é o pub Taverna, fica no subsolo de uma construção bem antiga parecida com uma igreja, se não me engano. A comida e a bebida lá são ótimas, fora que o ambiente é bem legal também! 

Acordamos, tomamos um café da manhã gostoso e saímos para caminhar, pois já haviam no dito que não abre nada no feriado e era justo dia 01/05. Imagina não ter nada para fazer, nenhum lugar para ir… ☹

Avenida em Punta Arenas - Patagônia Chilena

Caminhamos até o shopping de Zona Franca, mas só o cinema estava funcionando e nenhum filme interessante para assistir… Nenhuma loja abre!

Ficamos só matando tempo mesmo e esperando chegar a noite para dormir cedo, pois nosso voo sairia no dia seguinte bem cedinho….será?

 

 

Achou que a volta seria fácil? Hahaha

Chegamos no aeroporto por volta das 5 horas da manhã, pois nosso voo era o das 6:30h. Ninguém nos balcões para fazer o check-in… ué… cadê os funcionários desse aeroporto? Cadê os outros passageiros?

Inacreditavelmente tivemos que esperar até próximo das 7h para sabermos que aquele voo havia sido remanejado e a LATAM havia informado por e-mail para todos os passageiros, mas só nós e mais uma senhora argentina não havíamos recebido nada! Nunca tínhamos passado tanto perrengue para conseguir chegar e sair de um lugar desse jeito… ☹

Resumo do rolo todo

Ficamos das 5h até as 16h no aeroporto de Punta Arenas (minúsculo e não tem nada perto, nem nada para fazer), conseguimos que nos encaixassem num voo para Santiago mais cedo, pois o horário do nosso voo seria só as 20h. Aí ficamos dando um tempo no aeroporto de Santiago – esse sim um aeroporto grande, com opções legais para jantar! – para finalmente pegarmos o voo para Guarulhos as 2h da madrugada.

Como o perrengue tem que ser completo, quando chegamos em Guarulhos havia uma fila absuuuuuuuuurda para passar no “Nada a declarar” e depois, já dentro do carro, o trânsito estava pior do que o normal, então demoramos simplesmente duas horas para chegarmos até a Ponte Estaiada… Chessusssssssssssss!!!!

E valeu a pena?

E vale a pena viajar e correr os riscos de perrengues homéricos desses?

CLARO QUE VALE, CADA MINUTINHO!

 


 

Informações Gerais

Quanto custou fazer essa viagem de 12 dias, valores por pessoa (na época o dólar médio estava cerca de R$3,45):

 

Passagem

LATAM (GRU/SCL/PUQ – PUQ/SCL/GRU)

USD360/pessoa

 

Táxi (Remis)

De El Calafate (Argentina) a El Turbio (Argentina)

USD85/pessoa

De El Turbio (Argentina) até a fronteira Chilena

USD7/pessoa

 

Passagem de ônibus Bus-Sur

www.bussur.com

Puerto Natales a Punta Arenas

USD15/pessoa

 

Hotel Vendaval

www.vendaval.com

Puerto Natales (reserva feita pelo booking.com)

USD270/pessoa (3 diárias)

 

Hotel Best Western Finis Terrae

www.hotelfinisterrae.cl

Punta Arenas (reserva feita pelo booking.com)

 

USD170/pessoa (2 diárias)

 

CIRCUITO W – FANTASTICO SUR

www.fantasticosur.com

USD1.100/pessoa (full board e cama armada)

 

Total por pessoa aproximado

USD2.007/pessoa

 

Gastos com alimentação são bastante pessoais, por isso acabo nem colocando aqui. Sempre nos baseamos nas avaliações do Trip Advisor e também alimentamos a plataforma com informações, para ajudar aos próximos visitantes.

 

*Todos os refúgios têm opção de WiFi paga, são USD10 válidos por 8 horas, com conexão muito boa. Em todos os refúgios também é possível utilizar tomadas para carregar seus equipamentos eletrônicos.

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