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Em Rio de Janeiro

Parque Nacional de Itatiaia

Aproveitamos o feriado de Corpus Christi em 15 de junho de 2017 para irmos conhecer o Parque Nacional de Itatiaia, foi uma viagem incrível e cheia de paisagens maravilhosas.

Como já gostamos muito da região do Sul de Minas, aproveitamos para dar uma passadinha em Passa Quatro (255km de São Paulo) para almoçar e depois seguimos para Itamonte (por mais 26km), cidade que escolhemos para passar o dia, devido a proximidade com a Garganta do Registro (entrada para o  Posto Marcão, que é a portaria da parte alta do parque).

Nos hospedamos na Pousada Real (minha avaliação no Trip Advisor), onde fomos muito bem recebidos e atendidos durante toda a estadia. O Zélio e sua esposa Isabel são bastante presentes e prestativos. Outra coisa que nos agradou muito foi saber que eles utilizam aquecedor solar para os chuveiros e que a preparação de praticamente tudo o que servem é artesanal. Atenção especial para a pizza – simplesmente deliciosa!

A parte urbana de Itamonte não oferece nenhum atrativo, mas tem um supermercado muito completo, onde compramos o que precisávamos para fazermos nosso lanche no parque para o dia seguinte – isso incluiu água, banana, maçã, pão de forma, cream cheese, salaminho e algum docinho para a sobremesa.

Seguindo algumas dicas do Zélio, fizemos passeios de carro por algumas das várias estradinhas de terra que tem por lá – cada vez que vamos para essa região voltamos mais e mais encantados! O que não falta é passeio para cachoeira, mas deixamos para uma próxima visita no verão, para aproveitar melhor.

Fomos dormir cedo, pois no dia seguinte já havíamos combinado com a pousada que tomaríamos café da manhã as 5:30h para podermos sair as 6h. Entramos no carro e fomos! Seguimos por meia hora até a Garganta do Registro por asfalto, pela rodovia que liga Itamonte à Dutra (mão dupla – uma faixa para cada lado) e depois mais meia hora pela estradinha de terra que leva até a entrada do Parque. O termômetro marcava apenas 6oC. Durante esse último percurso o dia começava a amanhecer e aí a gente tem a recompensa por ter madrugado:

Já tínhamos sido informados que durante o período do inverno sempre há fila, mesmo chegando cedinho e foi isso mesmo que encontramos chegando lá. Paramos atrás da fila de carros que já estava formada e fomos ver o que tínhamos que fazer. Funciona dessa maneira: algum funcionário do parque vai entregando senhas para os visitantes, você sobe caminhando até a portaria (chamada de Posto Marcão) e espera seu número ser chamado para poder preencher os papéis com seus dados pessoais e quais serão seus passeios durante o período em que pretende ficar no parque. Isso feito, você paga as taxas (aceitam somente dinheiro) e tem sua entrada liberada. Como havíamos chegado cedo e estávamos de 4×4, pudemos ir com o carro até o estacionamento do Abrigo Rebouças (que fica 3km adiante dos outros dois bolsões de estacionamento próximos a portaria), isso é impossível em alguns meses do ano devido à reprodução do sapo flamenguinho, quando essa estradinha fica fechada para carros (é uma espécie de sapo endêmica – há somente lá- antigamente quando essa estradinha ficava aberta direto, ocorria o esmagamento dos bichinhos pelos carros).

http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/destaques-e-eventos/158-reajuste-no-valor-dos-ingressos.html

Deixamos o carro, aproveitamos para usar o banheiro do abrigo e seguimos rumo a primeira trilha do dia: Pedra do Altar. O caminho é muito bonito, durante a primeira parte da trilha você vai vendo o paredão do Agulhas Negras crescendo à sua frente com o sol saindo por detrás e vê também alguns grupos de escaladores que vão encarar o gigante do parque.

Em um determinado momento, tem uma saída para a trilha do Altar (tem placa indicando) e então já começa a subida, de início bem tranquila, mas com o passar da caminhada vai aumentado a inclinação. Durante o caminho faça pausas, aprecie o entorno… é simplesmente magnífico!

É possível observar a Asa de Hermes e seu formato inacreditavelmente perfeito, as Prateleiras e alguns outros picos.

Tanta subida só pode ter um resultado:

Uma paz de dar sossego à alma!

É hora de descer para retornarmos ao Abrigo Rebouças, pois a trilha para as Prateleiras parte de lá. Durante a descida, muito agradecimento por eu ter me lembrado de levar os bastões de caminhada… só assim foi possível permanecer em pé nas lamas melequentas formadas pelo degelo das pocinhas! Rs

Chegamos ao abrigo e aproveitamos a mesa que tem lá para fazermos um lanchinho. Deixamos os casacos mais pesados no carro, já que estava ali mesmo e seguimos para a trilha das Prateleiras. Começa com uma suave descida por uma estradinha de terra cheia de pedras, até que chega a uma parte onde é só subida. Em alguns momentos a trilha segue mais íngreme, em outros momentos o maior desafio é subir pela pedra sem muitos lugares de apoio, mas tudo é vencido com determinação e força nos braços e pernas.

Subimos mais um pouco e já conseguimos escutar bastante gente conversando, chegamos na base das Prateleiras (ao cume só se chega escalando). O lugar é maravilhoso, aproveitamos para ficar lá descansando e curtindo o visual.

Montamos nosso lanche/almoço na hora e ficamos só no relax, aproveitando o sol e a diminuição do barulho (com o pessoal que já começava a ir embora). Ver tudo acima das nuvens, ver a paisagem que vai mudando a cada minuto com o vento mudando as nuvens de lugar…definitivamente não tem preço!

Nesse momento pensamos juntos em como ainda não tínhamos ido nesse parque e em mais quantas vezes queremos ir!

A descida é bem tranquila, caminhamos para o carro e seguimos rumo a Itamonte para um merecido banho quentinho. 🙂

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