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Em Argentina

Tudo sobre o Fitz Roy e muito mais em El Chaltén

Fitz Roy Parque Los Glaciares

 

 Quer saber tudo sobre o Fitz Roy e muito mais em El Chaltén? Continue com a gente aqui nesse relato detalhado sobre o incrível trekking pela Patagônia Argentina!

Navegue pelo menu abaixo para ir direto ao ponto de interesse! 😉

 

Quanto custa e quanto tempo leva para chegar em El Chaltén

 

Ida: cerca de 28h

Volta: cerca de 27h

Valor total: R$2.165/pessoa ou U$541/pessoa

 

Confira todos os detalhes em seguida:

 

Uber de casa até o aeroporto de Guarulhos

 

Considerando que saímos da Zona Sul da capital paulista.

Ida: 1:10h / R$113,10

Volta: 1:20h/ R$111,34

 

Voo para El Calafate com conexão em Buenos Aires 

 

GRU-EZE

Duração: 2:50h de duração do voo, com espera no aeroporto de 7:40h

EZE – FTE 

Duração: 3:15h

 

Voo para São Paulo com conexão em Buenos Aires 

 

FTE-EZE

Duração: 2:50h de duração do voo, com espera no aeroporto de 13h

EZE – GRU 

Duração: 2:15h

Valor de todas as passagens: R$ 3.554/casal ou R$1.777/pessoa

 

Transfer do aeroporto de El Calafate para o centro da cidade

 

Fechamos o transfer em um dos stands dentro do aeroporto mesmo. Ele pode te deixar no seu hotel em El Calafate, no centro da cidade ou direto no Terminal de Ônibus. Sai pelo mesmo valor, é só combinar o destino na hora de contratar o serviço.

O transfer deixou o aeroporto, cerca de 10 minutos após termos pago (pagamos com cartão de crédito). Bem rápido.

Duração: 30min

Valor: 350 pesos/pessoa (R$24,50/pessoa)

 

Ônibus para El Chaltén

 

ônibus chalten travel

Compramos online a passagem pelo BusBud, escolhemos a Viação Chalten Travel. O ônibus era semi-leito, bem confortável. A temperatura interna era muito alta,  quente demais. O veículo já saiu do terminal de Calafate com notáveis problemas para engatar as marchas.

Não deu outra, ficamos parados por cerca de 1h na estância La Leona, aguardando por ajuda para consertar o ônibus. Achamos muito descaso da companhia. Isso atrasou nossa viagem em cerca de 1:30h, pois além da espera, o ônibus seguiu viagem numa velocidade mais lenta até o destino final.

Duração: 3:00h (tempo normal de uma viagem sem problemas)

Valor: 1.000 pesos/pessoa (R$70/pessoa)

 

Ônibus para El Calafate

 

Também compramos pela Busbud e dessa vez escolhemos a viação Caltur. Fomos bem felizes! A temperatura interna estava bastante agradável, o conforto era tão bom quanto ao ônibus da ida e não tivemos problema algum. Não foi feita nenhuma parada.

Como nós já iríamos ficar no aeroporto de El Calafate, foi só informar ao motorista. Eles fazem a parada lá, sem custo algum.

Duração: 2:30h

Valor: 1.000 pesos/pessoa (R$70/pessoa)

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Onde ficar em El Chaltén

 

avenida san martin el chalten

A cidade de El Chaltén é realmente bastante pequena. Há praticamente uma avenida onde se concentram os comércios e restaurantes, a Av. San Martín. Ficamos num hotel bem próximo dessa avenida, estávamos há cerca de 3min de caminhada!

Gostamos bastante do hotel em relação à limpeza, WiFi, café da manhã e conforto da cama. Deixou um pouco a desejar em relação ao isolamento acústico dos quartos e oscilação grande no fluxo de água quente (variava entre quente e escaldante durante o banho).

O grande destaque do hotel vai para a cordialidade extrema de todos os funcionários!

Também gostamos muito de contarem com um quartinho para você guardar o que não vai levar para o trekking. Permitindo assim levar uma mochila com roupa limpa extra para o retorno da viagem.


Hosteria Los Ñires

Valor: 2.520 pesos ou R$175/diária ou U$43(fechada pelo Booking)

Valor: 2.150 pesos ou R$150/diária ou U$36 (fechada diretamente no balcão)

Acabamos mudando o cronograma do nosso trekking devido ao mau tempo. Por isso acabamos fechando mais duas diárias diretamente lá.

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Como alteramos o planejamento do trekking

 

Como nos preparamos

 

Durante cerca de 2 meses estudei muitos roteiros feitos por agências de turismo, por outros blogguers e li muito, pra entender como eram as trilhas. Baixei os tracklogs para o GPS, analisei a topografia pelo Google Earth e tentei entender melhor sobre o lugar. Verifiquei distância percorrida e o tempo aproximado para cada trecho.

Mesmo já tendo visitado a Patagônia outras duas vezes, é um lugar que merece muito a nossa precaução. Principalmente quando estamos por conta própria.

 

Qual era o trajeto inicial

 

Inicialmente havíamos feito um roteiro de 6 dias e 5 noites, programando para levar tudo o que precisaríamos. Os mochilões estavam com cerca de 15kg cada.

  1. Piedra del Fraile/ Laguna Pollone (Acampamento: Piedra del Fraile)
  2. Mirador Piedras Blancas/ Laguna de los Tres (Acampamento: Poincenot)
  3. Laguna Madre e Hija/ Laguna Torre/ Mirador Torre (Acampamento: De Agostini)
  4. Paso de las Agachonas (Acampamento: Laguna Toro)
  5. Glaciar Túnel Inferior/ Paso del Viento (Acampamento: Laguna Toro)
  6. Retorno para El Chaltén pela parte baixa do Pliegue Tumbado

 

O que deu errado

 

Quando fomos a uma loja de equipamento de montanha para verificar o aluguel do que precisávamos para passar por duas tirolesas, fomos aconselhados a irmos antes conversar com o guardaparque. Isso devido a contar Laguna Toro e Paso del Viento no nosso roteiro – é obrigatório fazer o registro.

Guardaparque El Chaltén

No dia seguinte foi a primeira coisa que fomos fazer. Quando chegamos no guardaparque, fomos super bem atendidos pelo Jorge, que nos perguntou todos os detalhes do nosso programa. Mostrei o roteiro impresso e ele começou a verificar a previsão do tempo para cada dia e lugar que pretendíamos.

Para os Dia 1 e Dia 2 estavam previstos bastante chuva e vento. A melhor previsão era para o Dia 3, então ele nos perguntou qual era a nossa atração principal, dentre todas.

Queríamos muito ter uma vista incrível para a visita a Laguna de los Tres, para ter a melhor vista possível do imenso Fitz Roy. Sendo assim, ele nos aconselhou a deixarmos essa trilha para o terceiro dia do trekking.

Outro ótimo conselho que ele nos deu foi que seria melhor programarmos menos dias direto no Parque. Assim, voltando para El Chaltén para reabastecer, não carregaríamos tanto peso.

Laguna Toro e Paso del Viento foram excluídos devido a previsão de péssimo tempo nos locais para os dias que seguiam e extrema complexidade dos locais.

 

Roteiro do nosso trekking

 

Com todas as informações e super ajuda do guardaparque, o novo roteiro ficou assim:

  1. TRILHA E PERNOITE PARA O ACAMPAMENTO DE AGOSTINI 
  2. MIRADOR MAESTRI/ LAGUNA MADRE E HIJA/ ACAMPAMENTO POINCENOT
  3. LAGUNA DE LOS TRES/ LAGUNA SUCIA/ LAGUNA CAPRI/ ACAMPAMENTO POINCENOT
  4. MIRADOR PIEDRAS BLANCAS/ HOTEL LOS ÑIRES
  5. CHORRILLO DEL SALTO/ MIRADOR RIO DE LAS VUELTAS/ HOTEL LOS ÑIRES
  6. LOMA DEL PLIEGUE TUMBADO/ HOTEL LOS ÑIRES

Gostamos bastante do trekking, foi menos exaustivo do que seria e pegamos tempo muito bom onde mais queríamos!

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Dia 1 – Trilha Laguna Torre/ Mirador Cerro Torre/ Acampamento De Agostini (9km – 4h)

 

Saímos do hotel as 13h, pois a previsão era de caminharmos 4h até o acampamento De Agostini. Então, já calculamos para chegar lá no final da tarde, para armar a barraca e visitar o Mirador Maestri.

A entrada da trilha fica a cerca de 10 minutos do hotel, começamos a trilha com sol e um céu bem bonito.

trilha laguna torre

 

Já sabíamos que a previsão era de chuva para o acampamento. E não demorou até constatarmos a informação do guardaparque.

 

Mirador Cerro Torre

 

mirador cerro torre

 

Ei, aqui não é o Mirador Cerro Torre? Cadê o Cerro Torre que deveria estar ali no meio? hahaha

Daí em diante, achamos prudente vestir a capa de chuva nos mochilões e deixarmos nossos Anoraks no esquema. Na foto acima, para ter ideia, o acampamento De Agostini fica bem no meio do que parece ser o olho do furacão invertido… rs

O caminho é fácil até o acampamento, não tem grandes subidas nem descidas. Segundo o mapa do Parque, o desnível total é de 250m.

trilha laguna torre mau tempo

Se caminha o tempo todo em chão de terra e areia. É bom tomar cuidado com as rajadas fortes de vento pelo caminho, pois acaba vindo cheio de areia também. O tempo todo utilizamos óculos de sol e foi a melhor coisa a fazer.

Nessa foto, estamos quase chegando no De Agostini, já estamos tomando chuva e vento. E só pensando como seria na hora de montar a barraca. Choveu tanto a partir daí, que acabamos nem lembrando de tirar foto do acampamento… Devido ao mau tempo, também acabamos deixando o Mirador Maestri para o dia seguinte.

 

Acampamento De Agostini

 

Achamos um lugar legal para armarmos a barraca, arrumamos tudo e não saímos mais de dentro dela. Não parou de chover um minuto sequer. Cozinhamos no avanço da barraca, o jantar do dia foi um delicioso Estrogonofe de Frango (liofilizado).

dentro da barraca The North Face Storm 3

A estrutura que o acampamento oferece é de um banheiro e vários locais planos para as barracas. Como banheiro entenda: é tipo uma cabine de banheiro químico, mas só com um buraco no chão.

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Dia 2 – Mirador Maestri (2km – 1:10h/ Lagunas Madre e Hija/ Acampamento Poincenot (11km – 4h)

 

Acordamos e a chuva não havia parado ainda. Olhamos para um lado e tinha um sol querendo sair, mas em compensação para o lago do Mirador Maestri a situação estava sinistra.

Ficamos na dúvida se valeria a pena tentarmos ir lá com o tempo tão fechado. Mas aí pensamos, se não tentarmos ir até lá, vamos ficar fazendo o que a manhã toda? Fomos.

O caminho é basicamente por pedras desde a saída do acampamento. Vc caminha uns 20 minutos aproximadamente até avistar a Laguna Torre. 

Laguna Torre

Essa é a primeira vista que se tem da Laguna, e aí já percebemos que valeu a pena tentar!

Continuamos margeando a Laguna, com o objetivo de ir ao Mirador Maestri ou chegar o mais próximo possível, dado que o vento não estava colaborando nada.

Aliás, quer ter ideia do que é o famoso vento patagônico? Faça esse caminho!

É um vento absurdo de forte, por vezes parávamos e nos abraçávamos, pois a rajada era extremamente forte e contínua. Mas seguimos. Além do vento, também chovia, mas pelo menos, chovia fraco.

 

Mirador Maestri

 

Fomos brindados com um arco-íris sobre a Laguna Torre e de fundo o Glaciar Grande.

Mirador Maestri

Na realidade, não chegamos exatamente no Mirador Maestri, pois percebemos que fomos por baixo, quando deveríamos ter continuado por cima. O vento estava muito forte o caminho todo, ficava realmente ruim de conseguir ver o caminho certinho. Mas, chegamos como se fosse na parte baixa do Mirador, pra gente valeu! Ahhhhh se valeu! 

placa indicativa trilhas poincenot

Voltamos para levantar acampamento e seguir nossa jornada. Para seguir sentido acampamento Poincenot, tem que voltar um trecho da trilha percorrida no dia anterior. Então, na bifurcação há uma placa indicando o caminho para as Lagunas Madre e Hija à esquerda.

 

Lagunas Madre e Hija

 

Logo de cara, começa uma subida constante, puxadinha, parecia que não ia ter fim. São 2km subindo, mas passado isso, o terreno plano volta a reinar!

Cerca de 2:30h após o início, se avista a Laguna Hija. Lindíssima! Se caminha ao longo de 30min ao longo das duas Lagunas. Abaixo seguem fotos da Laguna Hija e do pedacinho de chão que a separa da Laguna Madre (a Madre é a da direita).

 

Laguna Hija

Lagunas Madre e Hija

 

Que trecho gostoso de caminhar, muito lindo! Depois, olha a vista que aparece:

 

Laguna Madre e Fitz Roy

 

Sim, é ele! O senhor Fitz Roy, meio tímido ainda, mas já está presente!

 

Acampamento Poincenot

 

Seguimos por mais 1:30h até o acampamento Poincenot, que apresenta a mesma estrutura de todos os outros acampamentos do Parque. Como há mais ocorrência de ventos aqui, os locais para a armação das barracas já conta com uma barricada de troncos.

 

Barraca The North Face Acampamento Poincenot

 

Durante minhas pesquisas, havia lido que esse acampamento é considerado o mais bonito de todos e com um entorno muito rico para observação e fotos. Realmente ele é lindo, mas com certeza o máximo de sua beleza só é atingido durante o outono, quando as árvores ficam com suas folhas vermelho-alaranjadas. Se é isso que vc quer ver, se programe para estar lá entre meados de abril a início de junho.

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Dia 3 – Laguna de los Tres/ Laguna Sucia (4km -2:30h)/ Laguna Capri (8km – 3h)

 

Acordamos por volta das 8h para a nossa tão esperada trilha a Laguna de Los Tres. Esse é o ponto mais próximo para se contemplar o Fitz Roy. 

Tomamos nosso café da manhã com calma. Pegamos cada um a sua mochila de ataque, que já havíamos deixado arrumada na noite anterior. 

 

Laguna de los Tres e Laguna Sucia

 

E prepara as perninhas, pois o que nos aguarda agora é um desnível de 400m em 1km de distância. Pra quem não tem ideia do que seja essa inclinação, é íngreme pra caraca!!! Some a isso vários degraus irregulares de pedras e pronto. Dá pra entender, porque se leva 1h para percorrer apenas 1km.

Trecho da trilha Fitz Roy

Na foto acima, havíamos caminhado pouco, cerca de 20min e olha a altura em que já estamos. Dá pra avistar ao fundo e a direita o Lago Viedma e um pouquinho antes, na mesma direção, as Lagunas Madre e Hija.

Seguimos subindo, a trilha se mantém o caminho todo como na foto acima. Cheia de pedras e pedriscos, as vezes com alguns degraus. Até que chegamos num trecho de neve/gelo, onde tem que passar com cuidado.

Trecho de neve - Trilha Fitz Roy

 

A vista só vai ficando mais linda! E a cada momento, agradecíamos mentalmente ao guardaparque. Conseguimos pegar o melhor clima possível para a nossa atração mais importante!

 

Enfim chegamos! 

Fitz Roy e Laguna de los Tres congelada

 

E a Laguna de los Tres toda congelada! Eu não imaginei que estaria assim, mas que cenário maravilhoso. Foi uma surpresa incrível da Pacha Mama -Mãe Natureza!

Caminhamos mais 15min e a surpresa foi maior ainda. Quanta beleza, meu Deus!

 

Fitz Roy - Lagunas Sucia e de los Tres

 

Estávamos onde queríamos estar. Com o clima que queríamos. Com a companhia que queríamos. Aos pés do Fitz Roy, entre as Lagunas Sucia e de los Tres!

Ficamos sentados numa pedra, contemplando tudo isso a nossa frente e comendo um saquinho de nuts e frutas desidratadas.

Voltamos para o acampamento, sem pressa. Caminhando com cuidado para não escorregar nos pedriscos. E tentando amenizar o impacto da descida nos joelhos, pois ainda faltavam 3 dias de trilhas.

Ao todo dedicamos 2:30h para esse passeio, contando subida + tempo lá em cima + descida. Almoçamos no acampamento, com a companhia de um gavião carcará. Como eu estava só com a GoPro e não tem zoom, não consegui tirar uma foto legal dele, mas aproveitei para observá-lo enquanto eu comia.

Almoçando no acampamento Poincenot - Fitz Roy

 

Laguna Capri

 

Saímos do Poincenot às 15h e a trilha até a Laguna Capri leva um pouco mais de uma hora, 1:15h pra ser mais precisa. Parando para tirar fotos e caminhando devagar, pois tínhamos a tarde toda só para isso.

O caminho até lá é lindo e o céu estava com umas nuvens incríveis. Olha só essas no formato de disco voador!

Nuvens na Patagônia

 

Chegamos e nos deparamos com a Laguna Capri lindíssima. Muito mais bonita do que eu havia imaginado!

Laguna Capri e Fitz Roy

 

Achamos um cantinho só pra nós e por lá ficamos. Lagarteamos ao sol por quase 1h. E então iniciamos o retorno para o Poincenot.

 

Dias mais longos

 

O bom é que na Patagônia, durante a primavera, os dias já são mais longos. Então amanhecia por volta das 7h e tínhamos luz do sol até umas 20h. Dá pra aproveitar muito mais os passeios, sem medo de escurecer e ficar pelo meio do caminho só com lanterna.

Como sempre tem que se estar pronto para imprevistos, levamos duas lanternas de cabeça e cobertores de emergência nas mochilas de ataque.

Dedicamos 3h para esse passeio, sendo que praticamente 1h foi tomando sol na beira da Laguna.

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Dia 4 – Mirador Piedras Blancas/ Puente del Rio Eléctrico (6km – 2:30h)

 

Tomamos nosso café da manhã padrão e já deixamos o almoço de um jeito bem fácil pra pegar na mochila. Levantamos acampamento, tentamos dar um tchauzinho para o Fitz Roy, mas ele estava todo encoberto.

Já tínhamos pego bastante água no dia anterior, pra não precisar pegar pela manhã. Nos despedimos do Poincenot e pegamos a trilha no sentido Piedras Blancas.

Ficamos na dúvida se iríamos demorar muito para chegar na Ponte do Rio Eléctrico, pois tínhamos agendado uma van para nos buscar às 14:30h. Preferíamos sair mais cedo e ficar esperando.

 

Trilha para o Mirador Piedras Blancas

 

A trilha é bem tranquila, praticamente plana e com terreno fácil de andar. O caminho foi bem rápido, mesmo com as cargueiras nas costas. Levamos cerca de 1h até o Mirador Piedras Blancas.

Mirador Piedras Blancas

Ficamos uns 10min apreciando a vista, que mesmo com o tempo bem fechado, era um espetáculo!

 

Trilha até a Ponte do Rio Eléctrico

 

Final da trilha, quase chegando na Hosteria El Pilar

A foto acima é do trecho final da trilha, quase chegando na Hosteria El Pilar, que aliás ainda estava fechada. Não havia reaberto para a época de temporada.

Em mais 1:30h já estávamos na Hosteria El Pilar. Dali até a Ponte do Rio Eléctrico se caminha por cerca de 20 a 25minutos.

 

Tempo total da trilha

 

Então, o total que levamos desde o Acampamento Poincenot até a Ponte do Rio Eléctrico foi de praticamente 3h. Como saímos às 9h de lá, ficamos fazendo hora em frente à Hosteria El Pilar, pois era o lugar mais gostoso que havia por lá. Realmente foi uma delícia de almoço ao lado do Rio Blanco, dá só uma olhada:

 

Hosteria El Pilar - El Chaltén

 

Cuidado com a ponte

 

Ah, só não repita nosso erro. Nós nos confundimos e achamos que estávamos ao lado do Rio Eléctrico enquanto almoçávamos. Sendo assim, ficamos esperando a van na primeira ponte que vimos assim que saímos da trilha e entramos na estrada.

Passaram vários carros e perguntamos para um deles se aquela era a ponte do Rio Eléctrico e o cara não sabia direito, mas achava que sim. Continuamos esperando lá e nada. Nessas, ficamos das 14h até as 14:50h lá, já achando que a van não viria mais.

Graças a Deus passou uma moça em outro carro e nos perguntou se estávamos esperando uma van, pois havia uma parada na ponte anterior. Ufaaaaaaa!!! Agradecemos muito a moça e fomos caminhando super rápido até lá. O motorista estava super tranquilo nos esperando, disse que não tinha problema nenhum e seguimos uma viagem muito bonita e tranquila até o hotel.

 

Serviço Leva e Traz para a Ponte do Rio Eléctrico

 

Fechamos o serviço com uma empresa que fica dentro do Terminal de Ônibus de El Chaltén. Eles tem os horários específicos para as viagens, então você escolhe o que fica melhor.

Valor: 1300 pesos/casal ou R$45/pessoa

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Dia 5 – Chorrillo del Salto/ Mirador Rio de las Vueltas (10km – 3h)

 

A distância e o tempo acima são referentes ao passeio completo, saindo do hotel e voltando para o centrinho da cidade.

Para esse passeio levamos apenas as mochilas de ataque, com água e um saquinho de nuts para cada um.

 

Chorrillo del Salto 

 

Saímos do hotel e caminhamos por toda a Avenida San Martín para ter acesso a trilha. A partir do momento que se chega na placa abaixo, levamos cerca de 40min para chegar na cachoeira.

placa de início da trilha para Chorrillo del Salto

 

Antes de chegar em Chorrillo del Salto, há banheiro (naquele mesmo esquema de cabine com buraco no chão). E então se chega à uma cascata linda, que sai do meios das rochas e forma um cenário muito lindo.

Chorrillo del Salto - Fitz Roy

 

Pra ser bem sincera, achei o caminho até lá muito mais bonito, o que fez valer cada minuto na trilha…olha isso:

 

Trilha para Chorrillo del Salto - Fitz Roy Trilha para Chorrillo del Salto - Fitz Roy Trilha para Chorrillo del Salto - Fitz Roy

 

Trilha para o Mirador Rio de las Vueltas

 

Saindo de Chorrillo del Salto, se retorna quase todo o caminho até uma placa indicando a trilha para o mirador. Dessa placa até lá, são 700m de pura inclinação, levamos cerca de 20min para subir. Fui caminhando bem devagar, pois estava com as pernas um pouco cansadas dos dias anteriores.

Vale bem a pena, olha só o visual!

Mirador Rio de las Vueltas

 

Voltamos para a cidade, comemos e aproveitamos para descansar um pouco.

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Dia 6 – Loma del Pliegue Tumbado (20km – 5h)

Tinha pesquisado que hoje seria um dia puxado. São 20km ida e volta, sendo que a ida é só subida!

O terreno em si é bem tranquilo para caminhar. Sempre de terra, ora passando por campos abertos, ora por dentro de um bosque lindíssimo.

Caminho para o Pliegue TumbadoBosque na trilha para o Pliegue Tumbado 

A subida é puxada sim, mas achei menos difícil do que eu estava imaginando. Levamos bastante água, pois havia lido que não tinham muitos pontos pelo caminho. Passamos por dois pontos, então creio que uma garrafinha por pessoa baste. Acabamos levando duas por pessoa e nem abastecemos no caminho, mas carregamos peso desnecessário.

Após 3h de subida, chegamos na Loma del Pliegue Tumbado.

Loma del Pliegue Tumbado - vista panorâmica

Muito legal poder ver por um outro ângulo os locais pelos quais já havíamos passado. Então, se puder deixar esse passeio por último, faça isso! 

A esquerda dá pra ver a Laguna Torre e a direita a Laguna Capri. O Fitz Roy é o pico mais alto, quase no centro da imagem.

Descemos em um ritmo tranquilo, e em 2:30h já estávamos de volta na casa do guardaparque. O caminho todo é lindo, então aproveite cada minuto para contemplar o entorno.


 

Continue sua leitura clicando no banner abaixo! 

 

O que levar para acampar no Fitz Roy

 

Por enquanto é isso, espero que já ajude a planejar a sua viagem! Logo mais haverá outros posts sobre El Chaltén, com dicas mais específicas! 

Até mais! 😉

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